Magistério municipal de Aracaju rejeita projeto de Escolas Cívico-Militares

22/10/2019 17:49

Magistério municipal de Aracaju rejeita projeto de Escolas Cívico-Militares

Nesta tarde (22/10), a categoria do magistério de Aracaju se reuniu em assembleia extraordinária para discutir e deliberar ações que nos guiam rumo a uma educação pública de qualidade.

A direção do SINDIPEMA, por meio do Presidente, Professor Adelmo Meneses, expôs um grave ataque à educação de Aracaju. A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, enviou e-mail para algumas escolas com os critérios para a implantação da militarização escolar, que faz parte do Programa do Governo Federal.

No e-mail, a SEMED informou o prazo para que as escolas aderissem ao programa “Escolas Cívico-Militares”. Comprometidos com a educação pública, com os alunos e confiantes de que só a educação muda o mundo, todas as escolas que receberam esse documento, disseram não ao programa.

E hoje, em assembleia, a categoria disse NÃO a militarização das escolas. E deliberou que, caso a unidade de ensino receba o documento com novo prazo sobre o projeto “Escolas Cívico-Militares”, seja realizada reuniões nas escolas com todos os segmentos da comunidade escolar contra a adesão do mesmo.

Esse modelo acaba com a Gestão Democrática da escola pública, destruindo sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira; incorpora na escola a participação de militares da reserva, contratados para atuarem na gestão da escola; os professores serão capacitados para desenvolver o Projeto Escola Cívico-Militares, e os que não concordarem serão remanejados; dentre vários outros retrocessos e absurdos.

O SINDIPEMA é contrário ao modelo de escola cívico- militar pois caracteriza um projeto    de escola para poucos, excludente, antidemocrática e que fere o acesso universal à educação garantido pela Constituição. A escola pública que defendemos é que seja para todos e não para poucos selecionados, onde as crianças e adolescentes possam aprender a serem cidadãos éticos, desenvolverem suas habilidades, realizarem seus sonhos e ajudarem a construir um país mais justo e próspero.

E amanhã (23/10), às 8h, acontece a nossa paralisação com ato em frente à Prefeitura de Aracaju, contra a política de desvalorização e retirada de direitos que o prefeito Edvaldo Nogueira tem proporcionado à categoria, além de insiste em não abrir um canal de diálogo com a categoria.

A unidade fortalece a luta!

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