Em Sessão Especial na CMA, Sindipema defende a presença de assistentes sociais e psicólogos nas escolas

24/05/2022 11:22

Em Sessão Especial na CMA, Sindipema defende a presença de assistentes sociais e psicólogos nas escolas

Nesta sexta-feira, 20, o Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) participou de Sessão Especial na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) em alusão ao Dia do/a Assistente Social, comemorado no dia 15 de maio. Como tema, foram abordados os desafios da implantação, em Aracaju, da Lei Federal 13.935/2019, que prevê e presença de assistentes sociais e psicólogos/as nas escolas públicas de todo o Brasil.

A sessão, promovida pelos mandatos dos vereadores Profª Ângela Melo (PT) e Nitinho Vitale (PSD), contou com a participação de Cátia Oliveira, secretária de Comunicação do Sindipema, Bruno Madureira, membro do Conselho Regional de Psicologia, Francisco Neto, integrante do Coletivo de Assistentes Sociais Resistência e Luta, Anselmo Menezes, coordenador jurídico do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), Dora Rosa, presidente do Conselho Regional de Serviço Social de Sergipe (Cress/SE) e Itanamara Guedes, presidenta da Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Sergipe (Fetam/SE). Estavam presentes no Plenário Abraão Crispim a vice-presidente do Sindipema, professora Sandra Beiju, e as professoras aposentadas Custódia Matos e Joelina Menezes, também dirigentes do sindicato.

A representante do Sindipema também parabenizou os profissionais da Assistência Social pelo seu dia, 15 de maio, e defendeu, na tribuna, que a lei do piso para as assistentes sociais seja aprovada e respeitada pela Prefeitura de Aracaju. “É fundamental ter a lei, mas também é fundamental que ela seja cumprida. Nós, professores, temos a lei do piso do Magistério, mas o prefeito de Aracaju insiste em descumprir, não paga e nem atualiza o nosso piso. Edvaldo Nogueira nunca cumpriu a lei do piso dos profissionais de ensino da capital”, ponderou a secretária de Comunicação do sindicato.

Sobre a urgência de se ter assistentes sociais e profissionais da Psicologia nas escolas, Cátia Oliveira lembrou que a escola deve ser um local de acolhimento dos alunos e seus familiares e os professores buscam cotidianamente fazer isso. “Mas a demanda é enorme e os problemas cada vez mais complexo. Por isso, não é só necessário ampliar e qualificar mais essa acolhida com a presença de assistentes sociais e psicólogos, mas é urgente a criação de uma rede de apoio”, insistiu.

A vice-presidenta do Sindipema, a professora Sandra Beiju, fez uma fala no plenário onde propôs, em nome da entidade, que a presença de assistentes sociais e psicólogos/as fosse debatida com as famílias, dentro das escolas. "Em Aracaju, temos 74 unidades de ensino e elas se localizam, em sua quase totalidade, nas periferias do município. Nós trabalhamos com as crianças, com os estudantes que vêm das famílias mais excluídas socialmente. Tenho certeza que todas as famílias concordam com a necessidade da presença de assistentes sociais e psicólogos nas escolas", afirmou a dirigente sindical.

A professora Cátia finalizou a participação cobrando do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o cumprimento da lei do piso e da lei que estabelece a atuação dos profissionais da Psicologia e da Assistência Social nas escolas. “É lei, está na Constituição, está na LDB (Lei de Diretrizes e Bases), é dever do Estado e os gestores precisam cumprir. Ou só vale a lei quando é para tirar dos trabalhadores? Nós pedimos respeito. Os profissionais da Psicologia e da Assistência Social são muito bem-vindos nas escolas. Vamos trabalhar todas e todos juntas e juntos. Estamos esperando vocês de braços abertos. Vamos dialogar sobre educação. Não se faz educação sem saúde, sem assistência social, sem diálogo, sem democracia e tudo isso está faltando”, completou.

Veja abaixo a Sessão Especial na íntegra.

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