Direção do SINDIPEMA ainda não recebeu estudo de impacto financeiro prometido pela PMA

17/08/2017 18:06

Direção do SINDIPEMA ainda não recebeu estudo de impacto financeiro prometido pela PMA

Diferente do que publicou na página da Secretaria Municipal da Educação na internet, e que também está publicado no site da prefeitura de Aracaju, a direção do SINDIPEMA ainda não pode apresentar para o corpo técnico/jurídico, nem ao economista do DIEESE em Sergipe e muito menos para os professores, o estudo de impacto financeiro que o reajuste do piso salarial ocasiona no tesouro municipal porque tal documento ainda não foi entregue, oficialmente, para o sindicato. Os dados foram apresentados apenas de maneira verbal para a comissão de negociação da categoria durante reunião ocorrida na manhã da última quarta-feira, 16 de agosto, com os secretários municipais da Fazenda; Educação; Planejamento, Orçamento e Gestão.

 

“Eles estão com o discurso de que a meta para 2017 é pagar o salário em dia, mesmo que isso custe desrespeito à Lei, porque o piso é Lei e não estamos querendo nada que não nos seja de direito. Também entram em contradição quando afirmam que a máquina não tem dinheiro, pois o secretário Jeferson Passos disse o contrário quando foi para o plenário da CMA. Ele afirmou categoricamente que as contas do primeiro quadrimestre tinham melhorado. O discurso de caixa baixo também vai de encontro ao estudo feito pelo DIEESE em Sergipe, onde está claro que há sim condição de pagar o piso, inclusive, de negociar o retroativo”, declarou Adelmo Meneses Santos.

 

O presidente do SINDIPEMA também discorda do depoimento dado pela secretária da Educação, Cecília Tavares, de que “o diálogo foi estabelecido com total transparência e evidenciando sempre o comportamento da receita do Tesouro Municipal, como o parâmetro a ser observado”.  Para Adelmo Meneses, transparência haveria se, desde a primeira reunião para tratar sobre o assunto, ainda no primeiro semestre de 2017, a comissão da PMA tivesse informado à comissão de negociação da categoria que o piso não seria pago. “Permanecemos na luta. A paralisação continua e na próxima quarta-feira, dia 23 de agosto, estaremos reunidos em assembleia para definir os rumos do movimento. Se, até lá, nos for enviado o estudo e der tempo de fazer as análises devidas ele será apresentado para os professores”, garantiu Adelmo Meneses.

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