Reunião com a prefeita em exercício não resultou em avanço das negociações

14/09/2017 13:18

Reunião com a prefeita em exercício não resultou em avanço das negociações

Foto de Ana Lícia Menezes - SECOM PMA
Foto de Ana Lícia Menezes - SECOM PMA

Ao contrário do que a prefeitura de Aracaju informou no site oficial da gestão, a reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira, entre a comissão de negociação do SINDIPEMA, a prefeita em exercício Eliane Aquino e a secretária da Educação, Cecília Tavares, não resultou em avanços para a categoria. Não houve avanço porque Eliane Aquino reforçou a informação que já fora passada para os professores, de que a prefeitura não tem condições de pagar a Lei do Piso este ano, dados que são contestados pela categoria com base nos números fornecidos pelo DIEESE/SE. “Os dados apresentados pela secretária da Educação foram os mesmos, já batidos e rebatidos em todas as reuniões que participamos, portanto, nada de novo nos foi apresentado”, frisou o presidente do SINDIPEMA, o professor Adelmo Meneses Santos.

 

E por haver discordância dos dados, Adelmo Meneses solicitou nova reunião, desta vez, com a participação do vereador professor Iran Barbosa, porque ele tem, repetidas vezes, contestado na tribuna da Câmara de Vereadores os números apresentados pela gestão municipal. Para o parlamentar, há sim condições de pagar o piso para todos os professores, ativos e aposentados. A nova reunião está marcada para o dia 18 de setembro, às 9h, na sede da SEMED, com a participação da prefeita em exercício e da secretária da Educação.

 

A reunião da tarde de ontem foi motivada pelo sindicato, que na última segunda-feira, durante ato em frente do Centro Administrativo da PMA, protocolou ofício solicitando que o responsável pela administração municipal recebesse a comissão de negociação dos professores para tratar sobre a concessão da revisão do Piso Salarial Nacional do Magistério, em vigor desde janeiro do corrente ano, conforme determinação do Ministério da Educação.

 

Os diretores do SINDIPEMA também classificam como inverídica a informação de que apenas oito escolas aderiram totalmente à paralisação, pois, as unidades de ensino que estão funcionando parcialmente não estão com turmas de alunos completas, e apenas os professores substitutos estão em sala de aula. “Nosso movimento está forte e os professores efetivos não estão em sala de aula. Infelizmente existe um grande número de contratados, situação que também somos contrários, porque o correto é a prefeitura abrir concurso público. Esta também é uma das nossas lutas”, finalizou Adelmo Meneses. Nova assembleia geral dos professores está marcada para o dia 21 de setembro, às 9h30, na sede do sindicato.

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